quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

" Estamos com fome de amor " por Arnaldo Jabor

Bem, estou sem nada para fazer porém, sem criatividade, mas vou postar esse texto muito legal que encontrai por aê! Leiam e reflitam...

 Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e,  sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem  necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas  de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos,  abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza?
Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!

Arnaldo Jabor

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Tem coisas que só acontecem comigo...


Essa semana eu estava conversando sobre esses pepinos com relação a banco com um camarada, e falando do saco que é quando  a máquina de cartão não funciona, ou quando não tem dinheiro no caixa eletronico e tal.

Aí lembrei de uma que me aconteceu...

Estava eu em casa, de bobeira, e apareceu o Jonas Burg (vulgo Ximuca) me convidando pra dar uma volta. BELEZA!

Peguei a carteira e dei um confere... Vazia pra variar né! Mas nessa época eu tinha conta no Banrisul, então falei pra nós darmos uma passada no banco pra sacar uns "10 pila".
Belê, chegamos e lá tem aquelas portas que só abre passando o cartão, entrei e meti o cartão no leitor, não aconteceu nada! Fui tirar o cartão e ele estava trancado! QUE B*STA!

Dei aquela respirada, pensei um pouco, aí fui até a porta do banco, abri, calcei com um chinelo, fui no carro e peguei um alicate, entrei de volta no banco e arranquei o bendito cartão do caixa! Fui no caixa ao lado e efetuei a operação bancária que eu queria, saí orgulhoso da minha astúcia e perícia para lidar com situações de extrema tensão.

Na segunda-feira fui me queixar pra uma amiga minha que trabalha no banco e ela me falou que eles sabiam que aquele leitor não estava funcionando, mas que eles tinha passado fita isolante e trancado ele, porém algum ser humano muuuuito #$*&% tirou a fita para alguém se ferrar!

Então fica a lição: NUNCA, JAMAIS TIRE A FITA ISOLANTE DO LEITOR DO BANCO! Se ela está lá é por algum motivo! Principalmente se for do banco onde EU tenho conta!

E tenho dito...